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Primeira protagonista negra de uma novela da Record, Gabriela Moreyra faz sucesso em produções da Netflix

Atriz marca presença nas séries de sucesso “Luz”, “Olhar Indiscreto” e no filme “Os Aventureiros”
Primeira protagonista negra de uma novela da Record, Gabriela Moreyra faz sucesso em produções da Netflix

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Nascida no Rio de Janeiro, em berço que sempre prezou a cultura, Gabriela Moreyra Mendes tem conquistado um caminho interessante na sua trajetória como atriz. Bisneta do escritor Álvaro Moreyra e da jornalista Eugênia Moreyra, o gosto pelo texto foi herdado com louvor por ela. Após participar de diversas novelas na Record como Bicho do Mato, Caminhos do Coração, Bela a Feia, Vidas em Jogo, O Rico e o Lázaro, e conseguir se tornar a primeira protagonista negra de um folhetim da emissora (Escrava Mãe), em 2019, ela integrou o elenco de Bom Sucesso, na rede Globo, mas recentemente, tem emprestado seu talento para papéis fora da TV aberta.

“Luz”, dirigida por Thiago Teitelroit, é a primeira série brasileira para crianças da Netflix e celebra a cultura indígena. A produção foi um sucesso em seu lançamento, inclusive liderando em audiência em países como França e Itália e obtendo bom desempenho nos Estados Unidos. Na série, ela vive a solar e positiva Dora. “Muito orgulhosa de fazer parte de um projeto tão bem executado e com uma mensagem linda de empatia e diversidade levando nossa brasilidade mundo afora”, comenta Gabriela Moreyra que com a série, celebrou mais de 20 anos de carreira.

Gabriela na série “LUZ” da Netflix – Divulgação

Ainda dentro do escopo de produções da Netflix, a atriz esteve em outro fenômeno infantojuvenil de audiência na plataforma, “Os Aventureiros”, filme protagonizado por Lucas Neto em que ela interpreta Catarina, e também em “Olhar Indiscreto”, encarnando a personagem Diana. “Amei fazer o filme do Lucas, foi interessante como o universo me preparou e um ano após “Os Aventureiros”, eu pude estar novamente em contato com um produto para o público infanto-juvenil.  Na verdade, a “dobradinha de Gabriela Moreyra”,  está  disponível na Netflix em dois conteúdos de públicos diversos. Diana é totalmente diferente de Dora, são sombra e luz”, conta.

As plataformas de streaming têm sido uma oportunidade para que artistas dêem vazão a seus talentos, encabeçando projetos e conseguindo trabalhos longe de algumas panelinhas da TV aberta. Gabriela tem aproveitado as oportunidades, tornando seu rosto conhecido de um novo público e de uma geração cada vez menos conectada com o conteúdo tradicional da televisão brasileira.

“Antigamente, tínhamos duas, no máximo três emissoras que produziam novelas e séries, isso afunilava ainda mais um mercado que não é simples e muito menos fácil. Acredito que o streaming chegou para somar, trazendo concorrência e desmonopolização, ampliando nossas possibilidades mercadológicas, não apenas para nós atores, mas para todos os profissionais do ramo. Porém…vamos combinar né…Novela é paixão Nacional! Um salve a todos os noveleiros desse Brasil!”, conta entre risos.

Atualmente, colhendo os frutos dos recentes trabalhos Gabriela aproveita tudo com calma, sem correrias, entendendo os processos que passou e precisa passar para seguir trabalhando e crescendo. Ela revela que gravou a artista dá vida a personagem Dora. Em breve, a atriz poderá ser vista no longa “A Educação da Avó” (“L’Educazione de la Nonna”) todo feito em italiano e rodado entre Niterói, Rio de janeiro (RJ) e Calabria. Entre um trabalho e outro, ela reflete sobre a pessoa que tem se tornado. “Quando dei por mim que em 2024 estava completando 20 anos de trajetória, resolvi olhar para trás, abraçar a Gabriela que andou e que hoje se tornou a que está aqui. Só ela sabe dos percalços que encontrou. Nesse momento esse tem sido o meu exercício de olhar, agradecer, e pensar: ‘Que venham próximos projetos’, curtir degrau por degrau, saborear”.

Primeira protagonista negra de uma novela da Record, Gabriela Moreyra faz sucesso em produções da Netflix
Gabriela Moreyra em “Os Aventureiros | Foto: Fábio Bouzas

Sendo uma mulher negra não retinta, a atriz reconhece alguns privilégios dentro da produção audiovisual nacional, no entanto, ela entende que qualquer espaço para não brancos ainda é difícil de ser conquistado. Para a atriz, o mercado está começando a sentir ‘vergonha’ em não analisar cada produto lançado por esse viés. “Precisamos entender a responsabilidade do entretenimento como espelho social. Alcançamos muitas pessoas e isso pode trazer mudanças significativas em cada indivíduo e como um trabalho de formiguinha essa mudança vira uma onda, uma onda de mudança coletiva”, reflete.

Sua personagem, Dora, em “Luz”, tem quais características comuns a você mesma?

O amor à leitura, a maneira de ver o mundo de uma forma lúdica e, definitivamente, ser estabanada tropeçando nos próprios pés (risos) Se eu pudesse escolher uma das qualidades que conheci de Dora seria a determinação e o empreendedorismo dela, quem sabe ela não transformou a Gabriela que aqui ficou..?

Como foi esse caminho para fazer “Luz”? E  havia expectativa pessoal do grande sucesso que se tornou a série

Tivemos alguns testes em São Paulo e depois no Rio de Janeiro, quando eu conheci o Tico (Thiago Teitelroit, diretor da série). Ele conversou bastante comigo, contando o que podia sobre “Luz” e me dizendo que quando foi convidado a dirigir lembrou de mim. Eu senti a energia e pensei: “Esse cara é bom!”. Ter um maestro, um líder, é muito importante para o caminhar de um projeto. O Thiago é esse cara. Na hora eu senti e hoje tenho certeza. Agradeci muito a ele pela recepção cuidadosa, acabei encontrando amigos de longa data nesse mesmo dia que também estariam no projeto. Queria ficar ali e quando fiz o teste com a Mari Santos, Dani Rocha, Mauricio Destri… disse: “Quero trabalhar com eles”. Fiquei esperançosa, mas como já sou um pouco calejada, não criei muita expectativa. Torci baixinho, o famoso “O que tiver que ser será!”. Mas confesso que já estava envolvida emocionalmente. Senti o potencial do projeto. Uma história boa é o primeiro passo para ter algo de qualidade, depois vem a execução, a equipe – era muita gente fera junto! Não pensava no sucesso que a série faria. Isso é algo de certa forma desconhecido, não é matemático. ´É legal fazer sucesso, ver o sucesso de “Luz”, mas a satisfação em fazer parte de algo que acredito dentro do coração consegue ser ainda maior.

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Última atualização em: 19 de junho de 2024 às 16:06

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