A lendária voz de James Earl Jones se calou para sempre. O ator multipremiado e conhecido como a voz de Darth Vader na franquia “Star Wars” e de Mufasa, de ‘O Rei Leão’, morreu aos 93 anos nesta segunda-feira (9).
De acordo com o site Deadline, ele estava em sua casa, em Nova York, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada por seus agentes. A causa da morte não foi divulgada.
Jones conseguiu o respeito e a admiração de fãs de várias gerações e também de seus pares. Ele é um dos poucos atores ganhadores dos maiores prêmios da TV (Emmy), música (Grammy), teatro (Tony) e cinema (Oscar) — uma classe conhecida popularmente como EGOT.
Earl Jones estreou na Broadway aconteceu em 1957. Seu primeiro trabalho no cinema aconteceu em 1964, no clássico “Dr. Fantástico”, de Stanley Kubrick. Em 1968, ganhou seu primeiro Tony como o protagonista da peça “The great white hope”. O papel lhe rendeu ainda uma indicação ao Oscar em 1970, pela adaptação da obra para o cinema, “A grande esperança branca”.
Em 1977, o ator se eternizou no que é uma das obras mais influentes do cinema de todos os tempos. Ele participou de “Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança” como a voz do vilão Darth Vader, o antagonista mais icônico da ficção científica.
Depois de repetir a atuação nos três filmes da trilogia clássica, ele voltou para o ótimo spin off “Rogue One: Uma História Star Wars” (2016).
Se somente com Star Wars, Jones ficaria na história, em 1994 ele ajudou a emocionar o mundo ao dublar Mufasa, o pai do protagonista de “O Rei Leão” (1994). Sua interpretação a volta para a nova versão computadorizada de 2019.
Seu último trabalho no cinema aconteceu em 2021, ao retornar a outro personagem da realiza como o rei Jaffe Joffer de “Um príncipe em Nova York 2”, com Eddie Murphy.
Apesar de não receber uma estatueta por nenhum trabalho específico, o ator ganhou o Oscar honorário em 2012.
Já no Emmy ganhou duas vezes, ambas em 1991, por “Conflito em Los Angeles” e “Anjo Maldito”, entre outras seis indicações.
Pelo teatro, ganhou dois Tony de melhor ator e um honorário. Seu Grammy veio na categoria de narração em audiolivro, por “Great American Documents”, em 1977.
