Após xingar um usuário do Twitter de “orango tango tupiniquim e “primata burro”, um colaborador da Unimed que se identifica como Arthur Henrique, foi desligado da empresa. As ofensas racistas aconteceram durante uma discussão sobre futebol no Twitter.
No domingo (15), o homem duvidou que suas falas teriam repercussões, mas após vários usuários marcarem o perfil da empresa, ela se posicionou através de nota informando a demissão do funcionário.
Na segunda (16), a Unimed-BH informou que o colaborador acusado de falas racistas foi desligado da empresa e que “repudia qualquer atitude ou comportamento que demonstre preconceito, seja de raça, gênero, orientação sexual, idade, classe social ou qualquer outra forma de discriminação”.
Então, primeiro quero dizer que não desmereço a desorientação e a tristeza de quem sofre racismo e acaba por chorar aqui na rede. Entendo o sentimento. Mas tipo, já passou muito da hora de reagir, né?
É preciso defender a paz organizando o ódio. Liguem seus celulares, se reúnam em coletivos, parem de enxergar o combate ao racismo somente sob a ótica dos influenciadores de reels que muitas vezes precisam de algum outro preto sofrendo para se manter relevante.
Denuncie, nem que seja sob anonimato. Tire print, investigue algum rastro do racista que leve você até seus empregadores, amigos e familiares. É preciso constranger essa galera.
Em grupos geeks/nerds que participei, foram derrubados tantos perfis que a moda foi começarem a criar perfis fakes, mas tudo bem. Ainda tem muita gente aí para combater.
Constrangimento serve e não condescendência. Serve para pentecostais, policiais, pastores. Nossa indignação tem que ser águia e não mosca sem asas.
Organize seu ódio.