A ROTA, tropa de elite da polícia de São Paulo conhecida por suas ações violentas contra a população pobre, embora se gabe de ser um lar para bons policiais, tem entre suas fileiras policiais investigados por suspeita de terem protegido um bandido que era o número um do PCC nas ruas: Marcos Roberto de Almeida, o Tuta.
Tuta teria pago cinco milhões de reais para policiais corruptos para saber com antecedência sobre movimentações policiais contra ele. Em 2020, na Operação Sharks, do Ministério Público, quando a polícia chegou ao prédio dele, sua fuga já teria ocorrido.
A promotoria levou o caso ao conhecimento do então comandante da rota, o coronel José Augusto Coutinho, que segundo integrantes do GAECO não tomou nenhuma providência. Pouco depois, foi promovido a subcomandante da polícia militar de São Paulo.
A PM, sempre fingindo preocupação, soltou nota protocolar dizendo que não compactua com desvios de conduta e pune com rigor aqueles que infringem a lei. Na semana passada, dezesseis policiais militares foram presos acusados de envolvimento com o PCC.
**Com informações do Jornal da Band