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Militares bolsonaristas discutiam “campo de prisioneiros” aos moldes de Auschwitz, campo de concentração que executou 1 milhão de pessoas

Conversa foi encontrada pela PF em grupo criado com Mauro Cid para falar com militares kids pretos
Militares bolsonaristas discutiam "campo de prisioneiros" aos moldes de Auschwitz, campo de concentração que executou 1 milhão de pessoas

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Enquanto muita gente, inclusive setores da imprensa, normalizavam a existência do bolsonarismo e suas relações íntimas com os  militares , os”kids pretos” envolvidos no plano de golpe de Estado após as eleições de 2022  falavam sobre a criação de um “campo de prisioneiros de guerra”.  No relatório da Polícia Federal (PF) que investiga a intentona golpista, há a descrição do diálogo que ocorreu em um grupo de WhatsApp intitulado “Dosssss!!!”, criado pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em 19 de novembro de 2022, um major pergunta no grupo: “Alguém tem algum planejamento ou viu em algum momento a condução de um cpg sem aparelhos? Caso sim, chamar no privado”. A sigla CPG , segundo explicação da PF, significa “campo de prisioneiros de guerra”. As 800 páginas do relatório não apontam esse major entre os 37 indiciados por tentativa de golpe.

Militares bolsonaristas discutiam "campo de prisioneiros" aos moldes de Auschwitz, campo de concentração que executou 1 milhão de pessoas

Como resposta à provocação, o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, que está entre os indiciados, escreveu: “Auschwitz!!”, fazendo alusão ao campo de concentração mais famoso na Alemanha nazista, onde mais de um milhão de pessoas foi assassinada.

Sempre em tom ameaçador e debochado para se referir ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o major continua: “Vai ter careca arrastado por blindado em Brasília?”.

Na quinta-feira da semana passada, a PF encerrou a investigação sobre a atuação de uma organização criminosa que visava aplicar um golpe de Estado e manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, após ser derrotado pelo presidente Lula (PT) no pleito. Com 37 pessoas indiciadas, incluindo Jair Bolsonaro (PL) e mais duas dezenas de militares da alta cúpula, o relatório aponta as relações espúrias entre políticos de extrema-direita e os sempre golpistas membros das forças militares.

Espera-se que Bolsonaro seja julgado em 2025, antes do pleito presidencial de 2026.

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Última atualização em: 1 de dezembro de 2024 às 15:34

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