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Gabriel Campolina Santos, lutador brasileiro de taekwondo, é agredido por racista em trem da CPTM de São Caetano do Sul

Matheus Cerqueira Santana foi contido por pessoas que presenciaram a briga
O atleta brasileiro de taekwondo Gabriel Campolina Santos, mais conhecido como Mussum, foi agredido em uma estação da CPTM em São Caetano do Sul, São Paulo. Ele estava abraçado com uma colega de treino branco quando o racista Matheus Cerqueira Santana lhe deu uma voadora. O agressor foi levado à delegacia.

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O atleta brasileiro de taekwondo Gabriel Campolina Santos, mais conhecido como Mussum, foi agredido em uma estação da CPTM de São Caetano do Sul, São Paulo. Ele estava abraçado com uma colega de treino branca quando o racista Matheus Cerqueira Santana lhe deu uma voadora. O agressor foi levado à delegacia.

Além da agressão física, o racista xingou o atleta. O agressor foi contido por pessoas que estavam no local e detido por guardas municipais. Após atendimento médico, Gabriel também foi a delegacia, onde foram solicitados exames de corpo e delito.

O episódio foi registrado como lesão corporal e injúria racial. O Tribunal de Justiça concedeu liberdade provisória ao agressor mediante ao cumprimento de algumas medidas cautelares.

Reprodução Instagram

O agressor disse aos policiais que estava “estressado” na hora do crime e que o motivo do ataque foi não gostar de ver um rapaz preto abraçado a uma jovem branca. Ele foi preso em flagrante e indiciado por lesão corporal e injúria racial.

Nas redes sociais, Gabriel agradeceu o apoio dos seguidores e afirmou estar bem, mesmo após o ocorrido. A Confederação Brasileira de Taekwondo se pronunciou sobre o caso nas redes sociais.

– Nós, Confederação Brasileira de Taekwondo, vimos por meio desta expressar nosso veemente repúdio e indignação diante da ofensa racista dirigida ao atleta Gabriel Campolina dos Santos. É inadmissível que em pleno século XXI, em uma sociedade que preza pela igualdade e respeito mútuo, ainda nos deparemos com atos tão repugnantes de discriminação racial. (…) Reiteramos nosso apoio a Gabriel Campolina dos Santos e a todas as vítimas de discriminação racial, e nos comprometemos a continuar lutando por um mundo onde o respeito e a dignidade de cada indivíduo sejam verdadeiramente valorizados – escreveu a instituição.

Campolina tem 24 anos, é mineiro de Contagem, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Aos 17 anos ele chamou atenção do mundo do taewkwondo brasileiro quando, em um único ano, conseguiu três primeiros lugares no Grand Slam de Taekwondo, no Campeonato Mineiro e no Campeonato Brasileiro.

Gabriel está classificado para representar o Brasil nas Olimpíadas de Paris deste ano. Será a primeira vez das disputas mistas de taekwondo nos Jogos Olímpicos

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Última atualização em: 16 de maio de 2024 às 18:18

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