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Em mais uma abordagem racista padrão, policiais militares do Rio apontam armas para adolescentes negros, filhos de diplomatas

O caso foi relatado pelos pais dos jovens ao Itamaraty e aos consulados do Canadá, Gabão e Burkina Faso
Em mais uma abordagem racista padrão, policiais militares do Rio apontam armas para adolescentes negros, filhos de diplomatas

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Em mais uma ação racista padrão, policiais militares do Rio abordaram a quatro adolescentes, três deles negros e filhos de diplomatas, com idades entre 13 e 14 anos, em Ipanema, na última quarta (3).

O caso foi relatado pelos pais dos jovens ao Itamaraty e aos consulados do Canadá, Gabão e Burkina Faso, países de origem dos três jovens negros. O Itamaraty enviou nota à imprensa informando que acompanha o caso e busca averiguar as circunstâncias do ocorrido, para eventual tomada de providências.

Imagens de câmeras de segurança de um prédio na Rua Prudente de Morais gravaram a abordagem truculenta de dois PMs ao grupo. Os adolescentes entravam no edifício quando a viatura da corporação parou em cima da calçada, e os policiais, como de costume, desceram com as armas em punho, mostrando a preparação selvagem que receberam ao tratar com pessoas não brancas. Os agentes obrigaram os jovens a encostar na parede para revista.

Nenhum dos amigos fala português e tinham chegado de Brasília na manhã de quarta (3), para passar cinco dias de férias no Rio de Janeiro


A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), no Leblon, também na Zona Sul da cidade, abriu uma investigação na noite desta quinta-feira (4) para apurar o ocorrido. “Vamos apurar dentro da lei, com responsabilidade, para entender o que aconteceu”, afirmou a delegada Patrícia Alemany.

A abordagem também será investigada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), na região central do Rio, para apurar crime de injúria racial. “Vamos apurar se houve racismo ou injuria racial”, completou Rita Salim, delegada da Decradi.

“Como que você vai apontar armas para a cabeça de meninos de 13 anos, como que é isso? Mesmos nós adultos, você me aborda, você me pergunta primeiro. E depois você me diz porque você está me abordando”, questionou Julie-Pascale Moudouté-Bell, embaixatriz do Gabão e mãe de um dos meninos

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Última atualização em: 7 de julho de 2024 às 11:44

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