Superlativa, Melly responde expectativas para o primeiro álbum de forma magistral e fala sobre música e sentimento

Em entrevista ao Pretessências, cantora contou sobre produção de “Amaríssima” e expectativas para o futuro da carreira
Superlativa, Melly responde expectativas para o primeiro álbum de forma magistral e fala sobre música e sentimento

Muitos artistas sonham causar ansiedade com o lançamento de um disco. Após uma série de singles deixar os fãs da cena alternativa ligados em seu talento, a baiana Melly lançou “Amaríssima”, seu primeiro álbum.

O disco chegou às plataformas digitais em maio, unindo a sonoridade da música feita na Bahia com pop e R&B e uma narrativa amorosa que varia entre o doce e o amargo. “Criei esse disco com muito cuidado, carinho e esmero envolvido. E é um parto mesmo para o mundo. Eu estou muito feliz com o resultado dele. Eu acho que eu fui bastante verdadeira”, confessa a cantora de 22 anos.

Foto: LARISSA KREILI

Entre suas influências dentro da música brasileira, Melly conseguiu a colaboração de Liniker na faixa “10 Minutos”, traçando um paralelo entre duas talentosas compositoras que emergiram à margem do mainstream musical. E, para um primeiro álbum, ela não economizou nas participações de peso. Outra parceria é Russo Passapusso , na faixa “Rio Vermelho”.

“Amaríssima” também recebeu uma crônica visual lançada no Youtube. “O disco foi uma caminhada contínua. Primeiro, a gente conseguiu o apoio da Natura e se juntou com a gravadora Som Livre, e as coisas foram se tornando possíveis. Ainda bem que muita gente gostou da verdade do meu trabalho, apoiou e seguiu junto”, conta.

Questionada se ela entendia que a carreira estava crescendo no tempo certo, Melly revela estar bastante ansiosa e que precisa frear a vontade de acelerar os acontecimentos. “Eu sei que as coisas estão indo bem e eu agradeço por isso, mas eu não faço a menor ideia do que esperar.

Uma jovem cronista das relações amorosas, Melly explica que “Amaríssimo” é  o superlativo de amargo. Ela entrega amargor nas canções, mas falando de amor sem concessões. 

Porque é o que eu aprendi a falar até agora. Eu sou uma pessoa que sente demais. Eu sou uma pessoa superlativa. Por isso que o nome do disco também está superlativo

A intensidade das composições é autobiográfica. Resultado de uma artista que indissocia a composição do que sente. “Às vezes a gente torna ele clichê. Mas o amor. Ele nunca vai deixar de ser algo que é essencial e impreterível no mundo”, aponta.

Durante a entrevista, é possível notar que o espaço de Melly é cercado de violões, teclados, fotos de ícones como Lauryn Hill, Amy Winehouse e outras figuras importantes do pop. A cantora diz respirar música o tempo todo. Isso se reflete na extensão de sua participação na concepção do disco, que vai além de gravar a voz. Ela assina todas as composições e a direção musical do disco.

Logo no primeiro trabalho completo, a personalidade firme da cantora baiana é traduzida com maestria musical. Ainda vamos ouvir muito desse doce/amargo. “Minha música é um processo muito pessoal, interno. É o jeito que eu dialogo com os meus sentimentos. Então é a minha vivência e o que eu vejo, o que eu sinto, o que eu escuto”, conclui.

Última atualização em: 23 de julho de 2024 às 1:37

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