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Sony Music disponibiliza raridades e inéditas de Martinho da Vila no streaming

Sony Music disponibiliza raridades e inéditas de Martinho da Vila no streaming

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No Mês da Consciência Negra, a Sony Music Brasil homenageia uma das grandes estrelas de seu catálogo nacional: o sambista Martinho da Vila. Graças a esse tributo, raridades e discos célebres do cantor e compositor carioca lançados pela gravadora e até então inéditos no streaming fizeram sua estreia nas plataformas digitais, neste dia 20 de novembro, data em que se celebra o Dia da Consciência Negra.

Na lista de lançamentos que chegam ao streaming, estão nove álbuns de Martinho, sendo dois compactos e duas compilações. São eles: os discos ‘Rosa do Povo’ (1976), ‘Portuñol Latinoamericano’ (1980), ‘Martinho da Vida’ (1990), ‘Vai Meu Samba, Vai!’ (1991), ‘O Pai da Alegria’ (1999); o compacto ‘Martinho da Vila’, de 1970, com as faixas ‘Glórias Gaúchas’, ‘Nego Vem Sambar’, ‘Quero Ver Quebrar’ e ‘Fim de Reinado’; o compacto de 1971, com as faixas ‘Ouro Mascavo (Unidos de Vila Isabel – Samba-enredo 1971)’ e ‘Samba da Cabrocha Bamba’; e as compilações ‘Vinteum XXI – 21 Grandes Sucessos – Martinho da Vila’, de 2000, e ‘RCA 100 Anos De Música – Martinho Da Vila’, de 2001.

Esse resgate é fruto de uma iniciativa da gravadora, intitulada ‘Projeto de Digitalização do Catálogo’, que envolve um minucioso trabalho de pesquisa de discografias, álbuns e raridades dos arquivos da Sony Music Brasil, sob a gerência do Departamento de Estratégia de Catálogo, que é responsável por cuidar do catálogo local e internacional da gravadora.

Nascido em Duas Barras, no Rio de Janeiro, em 1938, Martinho ganhou destaque no histórico III Festival de MPB, realizado pela TV Record em 1967, com a canção ‘Menina Moça’, que chegou a ser classificada para a fase eliminatória.

Em 68, ele emplacou seu primeiro sucesso, ‘Casa de Bamba’. No ano seguinte, lançou o LP de estreia, ‘Martinho da Vila’, pela RCA Victor, que pertence à Sony Music, inaugurando ali uma longeva e bem-sucedida parceria com a companhia, que rendeu muitos álbuns clássicos – e fundamentais na história da MPB.

Seus primeiros compactos, de 1970 e 1971, revelam um jovem Martinho iniciando o que seria uma longa jornada no samba – de respeito e devoção –, mas já indicando um estilo muito próprio de compor e de cantar, entre a malandragem e a sofisticação, ao qual ele se mantém fiel até os dias de hoje. Martinho canta o amor romântico, as mulheres, suas musas, mas também fala sobre sua gente e, claro, sobre o carnaval na avenida. Afinal, ele é uma das figuras ilustres ligadas à sua amada escola de samba Vila Isabel.

Nos trabalhos seguintes, como em ‘Rosa do Povo’ (com produção irretocável de Rildo Hora e capa sempre histórica de Elifas Andreato), de 1976, os temas caros a ele em suas canções se consolidam e a musicalidade se amplia, com a popularização dos partidos-altos e dos sambas-enredos, mas também com os flertes com outros estilos. No álbum ‘Martinho da Vila’, de 1990, ritmos como forró e samba de gafieira reforçam esse cenário musical diverso.

Já ‘Portuñol Latinoamericano’, de 1980, traz a rara oportunidade de ouvir a voz do sambista cantando versões de seus clássicos em espanhol, misturado com português, ou, como bem diz o título do disco, em portunhol.

‘Vinteum XXI – 21 Grandes Sucessos – Martinho da Vila’, de 2000, e ‘RCA 100 Anos De Música – Martinho Da Vila’, de 2001, funcionam mais do que simples coletânea: são curadorias assertivas do the best of Martinho da Vila.     

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Última atualização em: 21 de novembro de 2024 às 0:58

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