O valiosíssimo catálogo de Michael Jackson pertencerá a gravadora Sony Music. Um tribunal de apelações da Califórnia (EUA) decidiu na última quinta-feira, 22, que metade dos espólios do cantor já pode ser vendido para a manager pelo valor de US$ 600 milhões.
A mãe do Rei do Pop, Katherine Jackson, tentou barrar o acordo siob alegação de que ele “violava os desejos de Michael”. O juiz do caso chegou a receber pedidos dos filhos de Michael para que Katherine fosse impedida de usar o dinheiro do espólio para bloquear a negociação com a Sony.
A notícia de que a Sony compraria metade do catálogo do Rei do Pop foi anunciada no início deste ano pela Revista Bilboard. Com a nova decisão da Justiça, a gravadora terá acesso a boa parte das músicas do artista, gravações master, publicação Mijac, mercadorias, royalties e também a gravações de outros artistas renomados, como Jerry Lee Lewis, Jackie Wilson, Ray Charles e Percy Sledge.
De acordo com a Bilboard e com a Variety, o catálogo em questão gera US$420 milhões todo ano. Ou seja, em até dois anos, a Sony Music recuperará o valor do investimento.
Entre 2020 e 2023, as vendas e streams das músicas de Michael Jackson geraram mais de 1,47 milhão de álbuns só nos Estados Unidos.