Nana Rubim finalmente olha no espelho e consegue enxergar a si mesma e o tipo de música que produz. Aos 24 anos, a cantora e compositora lança seu primeiro EP, “NÃNA“sabendo exatamente o que quer, o que pretende dizer e, sobretudo, onde quer chegar.
“É um trabalho para dizer às pessoas: ‘prazer, sou Nana Rubim’. Exatamente por isso, o EP de
estreia leva meu nome. Em um curto espaço de tempo, passei por inúmeras transformações. Toquei samba, rock e já fui até mesmo outra pessoa”, se diverte.
A brincadeira é uma referência ao seu antigo nome artístico (Mari B), rejeitado posteriormente por falta de ligação com o projeto que desejava conduzir. Atualmente, Nana Rubim é absolutamente convicta da sua personalidade, se conectando profundamente com o gênero R&B (Rhythm and Blues) – misturando blues, jazz, soul e MPB.
As canções passeiam por assuntos que orbitam o universo da talentosa cantora: natureza, espiritualidade, cura, empatia e amor. “As músicas falam sobre sentimentos genuínos e atravessam momentos muito diferentes da minha vida. Tem canções sobre amores fugazes de balada (Sentimento Impuro), intensidade (Inverno) e primeiro amor (Doce Gangsta), por exemplo”, reflete a cantora.
A faixa Madrugada vem acompanhada de um visualizer desenhado pela dupla Felipe Pessanha e Vitor Borges, com uma estética de desenhado animado, em cores vibrantes e psicodélicas. A canção fala sobre transformações, recomeço e novas oportunidades. “É uma música com tema amoroso, mas olhando para meu momento de carreira vejo como o tema da transformação está no meu radar de uma forma muito natural”, pontua.
O EP ‘Nana Rubim’ vai ser lançado pelo selo AlmaViva, do empresário Sérgio Affonso, ex-presidente da Warner. Affonso conheceu a Nana a partir de uma indicação do publicitário Washington Olivetto (1951-2024). “Washington Olivetto, um dos maiores gênios e gente boa que conheci na vida, me pediu para ouvir uma menina que era filha de um amigo dele. Quando ouvi, me impressionou muito. Sua voz, técnica, capacidade de compor, juventude e inteligência são suas credenciais. Nana é a nova safra da música brasileira para o mundo. E bastará levantarmos a pontinha do véu do desconhecido, para que o Brasil passe a amá-la”, projeta Sérgio Affonso.