Duas das maiores gravadoras de funk do Brasil demonstraram apoio a candidatos de extrema-direita da cidade de São Paulo. GR6 e Love Funk publicaram encontros com Ricardo Nunes e Pablo Marçal, respectivamente. Sendo um movimento de origem periférica e preta, a atuaçãom das gravadoras gerou insatisfação nas redes.
Integrante da GR6, MC Hariel foi até o seu perfil no X (antigo Twitter) na manhã deste sábado (17) para destacar que não concorda com o que a produtora vem fazendo e desmentiu que siga políticos fascistas. “Tão girando um print fake do meu perfil seguindo merda de político. Eu não tenho nada a ver com o que cada um faz da própria vida, mas eu não compactuo com nada disso. Inclusive, me entristece ver pessoas dessa índole tendo portas abertas no nosso movimento”, escreveu o funkeiro paulista.
Já em outra postagem, o popularmente também conhecido como “Haridade” relatou que se aprofundará no assunto em breve. “Já, já vou me posicionar referente a isso”, disse.
Djonga também foi enfático. “Nessa eleição, tem político fingindo que gosta de funk, tem político fingindo que gosta de rap, tem até político fingindo que é da política”, relatou o rapper.
“E é bizarro pensar que nossa galera do funk e do rap tá simplesmente apoiando esses caras, ou fingindo que não tá pegando nada. […] O vexame tá aí, passa quem quer… ou quem não pode abrir mão de alguns cifrões [emojis de dedo do meio]”, concluiu o mineiro.