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Pretessências

Hamilton de Holanda homenageia os pais em duas canções inéditas

Hamilton de Holanda homenageia os pais em duas canções inéditas
Foto: Nando Chagas

Reverenciando os pais, o premiado bandolinista Hamilton de Holanda apresenta as faixas inéditas “Mister Américo” e “Bolero de Mãe”. O artista, que costuma homenagear pessoas queridas em suas composições, traz um olhar ainda mais sensível neste bundle, que tem referências pessoais íntimas. Nas faixas, ele toca ao lado de Big Rabello na bateria e Salomão Soares nos teclados A produção é do próprio Hamilton, com o parceiro de longa data Marcos Portinari.

Acredito que a música é o meio pelo qual consigo dizer coisas além do que é perceptível pelas palavras. É o sentimento de gratidão, admiração, respeito, carinho aflorado no seu esplendor sonoro-espiritual.  Estes dois singles trazem essa ideia”, introduz o artista. 

Estava com meu pai ao meu lado, ele ao violão e eu tocando piano, daí fui criando essas duas composições. Foi um momento raro, porque a criação de uma música, pra mim, normalmente vem da solidão. Em novembro de 2022, meu pai faleceu. Tive a vida toda pra tocar e conversar com ele sobre tudo, não faltou nada. É claro que hoje ele me faz falta, mas, ao mesmo tempo, tenho uma gratidão enorme, que vai substituindo a sensação da falta de sua presença física e o lançamento da música ´Mister Américo´ vem desse lugarzinho de agradecimento.  Se sou músico, devo isso ao seu Américo. A música nasceu de uma célula rítmica do Maculelê, que é o ritmo de onde vem o Funk Carioca. A melodia foi nascendo em função do groove e dos acordes que iam aparecendo, com uma emoção profunda e, ao mesmo tempo, uma alegria juvenil. Junto com meus parceiros Big Rabello na bateria e Salomão Soares nos teclados, fizemos uma versão dançante, cheia de swing”, conta, sobre a faixa “Mister Américo”.

Já o ‘Bolero de mãe’ é uma homenagem à Dona Teba e todas as mães do mundo. É um bolero, mas também soa como um samba-canção, que, pra mim, é o bolero brasileiro. É uma música que tem uma onda mais acolhedora e protetora, como normalmente são todas as mães. Tem uma onda dançante, claro que com andamento mais lento, mas também tem seu swing. Nas duas gravações acontecem solos espontâneos, influência do Jazz. E algumas frases que meu pai chamaria de ‘chuveirada’ – quando o bandolim jorra notas musicais dentro do território da harmonia e do ritmo da música -, além de muitas notas com muito amor. Esses dois singles fazem parte do álbum autoral que será lançado completo em breve, produzido por mim e pelo meu parceiro Marcos Portinari, junto com a Sony Music Brasil”, finaliza.

O bundle vem na sequência do álbum “SAMURAI”, inspirado na obra de Djavan. Lançado em setembro de 2023, o projeto traz um novo olhar para 12 canções do artista alagoano.

Última atualização em: 31 de março de 2024 às 11:03

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