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Gangsta e Poesias: 10 minas que movimentam a cena rap e que você precisa conhecer

No dia 5 de abril, o Sesc Santo Amaro recebe o espetáculo Gangsta e Poesias, com os trabalhos “Não Me Pertence Mais” e “Silenciadas”, unindo música e teatro no rap protagonizado por mulheres
Gangsta e Poesias: 10 minas que movimentam a cena rap e que você precisa conhecer

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No dia 5 de abril, o Sesc Santo Amaro recebe o espetáculo Gangsta e Poesias, com os trabalhos “Não Me Pertence Mais” e “Silenciadas”, unindo música e teatro no rap protagonizado por mulheres. A atividade é gratuita e começa às 17h, na Praça Coberta.


Idealizado por Tuca Lélis, o coletivo faz parte do cenário do rap nacional, que traz à tona o poder da mulher na música com uma fusão entre teatro, audiovisual e rap, em uma experiência imersiva e narrativa transmitida ao público de forma profunda e impactante.

O espetáculo é dividido em dois blocos no qual Tuca Lélis, Dona Kelly, Sharylaine, Kelly Neriah e Lauren Priscila representam o reflexivo primeiro bloco da cypher “Não Me Pertence Mais”, enquanto Tuca Lélis, Janaína Jascone, Lunna Rabetti, Rakel Reis e Dory de Oliveira representam o enérgico segundo bloco com a cypher “Silenciadas”. As artistas se entrelaçam nas batidas e suas vozes formam uma sinfonia de experiências compartilhadas por meio de suas composições próprias. Cada música uma história, uma narrativa de força, resiliência e triunfo, promovendo o empoderamento feminino, acolhimento e conscientização.

Nas pick ups da DJ Zemê estão as colagens musicais de mulheres do rap, juntamente com a violinista Angela Maria. Durante cada música, cenas dramáticas se desenrolam, complementando as letras com imagens vivas com as atrizes Angela Maria e Priscila Iolli que incorporam a realidade crua que as letras descrevem.

Conheça as rappers do  Gangsta e Poesias

 
Tuca Lelis é rapper, MC, cantora e compositora. Iniciou sua trajetória no rap em 2001, apresentando-se em eventos culturais, escolas e polos culturais das periferias de São Paulo. Gravou dois álbuns com seu primeiro grupo Realidade Ativa. É idealizadora do projeto Gangsta e Poesias e integrante do grupo de rap Realidade Cruel, grupo no qual, com sua participação, lançou dois álbuns e um DVD ao vivo. Com mais de 22 anos de trajetória, traz composições com foco em resgate social e motivação. Atuou como roteirista nos vídeos clipes: “Produto Descartável” (selecionado para série “40m”, da Globo Play) e “Filhos do Feminicídio” (tema de matéria jornalística no SBT e conteúdo de palestra na Delegacia da Mulher). Atua como palestrante em parceria com o CCM (Centros de Cidadania da Mulher) em combate à violência doméstica.

Tuca Lelis

DJ Zemê É DJ, produtora artística e cultural. Iniciou sua carreira em 1989. Formada em Administração em Recursos Humanos, além de gerenciar a própria carreira, também atende artistas renomados. Apaixonada pelo Hip Hop sempre esteve envolvida em grandes shows e eventos.

DJ Zemê

Dona Kelly é rapper, MC, cantora e compositora. Iniciou sua trajetória aos 15 anos na igreja, por incentivo da família. Dona Kelly é integrante do grupo de rap Ao Cubo desde 2003, no qual lançaram 9 álbuns e 3 DVD’s ao longo dos 20 anos de carreira. Emplacou hits como: “Naquela Sala”, “1980”, “Mil Desculpas”, “Cinderela”, “Tche-gue-die”, “Cicatrizes” dentre outras. Se apresentou em muitos palcos, festivais, rádios, programas televisivos. Tem participações especiais com Dexter, Lázaro, Mano Fler, Thalles Roberto, GOG, MPXIII, Elly, Dexter, Don Pixote, Helião, entre outros. Recentemente lançou o projeto “Pink”. Suas composições possuem foco em resgate social e paz interior.

Dona Kelly

Dory de Oliveira é rapper, MC e compositora. Iniciou sua trajetória no rap em 2002 com XIS e DMN, sempre incorporando as raízes da música negra brasileira trazendo à tona a luta das pretas periféricas. Em 2013, lançou o clipe “E lá vamos Noiz”, uma homenagem às origens vindas da periferia. Em 2016, lançou seu clipe “Delete Nos Machistas”, do qual denuncia a violência contra a mulher presente no país e o CD “Se Perguntarem, Diga Que Eu Me Chamo Dory de Oliveira”, que carrega a junção de músicas de 15 anos de carreira, onde aborda os temas de homofobia, machismo, pedofilia, empoderamento feminino e preto, transformando suas vivencias em rima. Participou do “Festival Sons da Rua”, na Arena Corinthians, com Viegas, Emicida, Rael, Criolo, Marechal e Thaide. Em 2017, lançou o clipe “Das Preta”, que teve produção total de mulheres de sua maioria pretas, periféricas. Em sua trajetória apresentou-se em grandes eventos como no Teatro Elis Regina, Sescs Pompéia, Sesc Itaquera e Sesc Santo André, Hip Hop Dj, Clash Club, Estúdio SP, Virada Cultural, Casa Fora do Eixo.

Dory de Oliveira

Janaína Jascone é rapper, MC, cantora e compositora, natural de Blumenau (SC). Iniciou sua trajetória no rap há 22 anos, foi uma das fundadoras do antigo grupo de rap “Palavra Feminina”. Junto a este grupo feminino possui três álbuns lançados e atualmente está empenhada na produção do seu álbum solo. Mudou-se para São Paulo e reside no ABC Paulista. Também é professora de Geografia da rede estadual de SP. Seu legado no rap nacional firmou grandes parcerias, participou de diversas Cyphers de impacto: Gangsta e Poesias, além de participações musicais com Marrom, Japão Viela 17, Dj Rapha Santoro, X-Bacon, DJ Yzak do Consciência X Atual, Negro Rudhy e DJ Monkey.

Janaína Jascone

Kelly Neriah é rapper, MC, cantora e compositora. Iniciou sua trajetória na música aos 10 anos de idade em corais da igreja e posteriormente passou a atuar como cantora em grupos de Samba e Rap. Em 2003, iniciou sua jornada no seu primeiro grupo “Versão Popular”, no qual faz parte até hoje. Além de realizar atividades culturais, workshops, saraus é integrante do projeto musical infantil “UniDuneTê”. Realizou dezenas de trabalhos musicais com Vanessa Jackson, Thula Melo, Ndee Naldinho, Thaíde, Xis, Rashid, Zafrica Brasil, Rosana Bronks, Cronica Mendes, Tassia Reis, Lívia Cruz, Divas do Hip Hop entre outros. Com mais de 22 anos de trajetória, suas composições tem foco em empoderamento e autovalorização.

Kelly Neriah

Lauren Priscila é rapper, MC, cantora e compositora. Iniciou sua trajetória no rap aos 13 anos de idade, apresentando-se em eventos de microfone aberto. Aos 15 anos, passou a integrar seu primeiro grupo chamado Grupo de Extermínio. Em 1999 formou um quarteto de mulheres rappers Mina na Rima, ao lado de Rubia RPW, Preta Cris Afro de Impacto e DJ Nice, projeto musical que se apresentou em vários shows e foi indicado para receber a premiação RH2C, onde ficou em segundo lugar. Nesta mesma época foi convidada por Helião RZO para participar da Família RZO, e assim, conheceu Dina Di no qual passou a fazer parte do icônico grupo “Visão de Rua”. Foram 10 anos ao lado de Dina Di, construindo e firmando seu legado na História do Rap Nacional.

Lauren Priscila

Lunna Rabetti é rapper, MC, escritora e produtora cultura. Iniciou na cultura Hip Hop em 1994 e permanece ativa, foi integrante dos grupos “Justiça do Rap” e “Livre Ameaça”. Em 2019, anunciou carreira solo. Em 2022, deu início ao show “4 elementos”, na qual convida Djs e B.girls para apresentação ao vivo, com cenário da arte do graffiti. Sua trajetória lhe concedeu diversos prêmios como: “Sabotoge”, “Hutuz” (RJ), “Hip Hop Top” (SP) e “Jovem em Destaque” (2016). Em 2021, fundou o portal “Mulheres no Hip Hop” premiado com o certificado do “Cultura Viva Comunicação”. Fundadora e presidente da coletiva “FNMH2 – Frente Nacional de Mulheres do HipHop” que teve indicação ao “Prêmio Governador do Estado de São Paulo”. Coordena o “Quilombo da Parada” e integra o Coletivo Esperança Garcia. Na literatura, é organizadora dos livros “Perifeminas – Nossa História”, “Sem Fronteiras” e “A Mulher periférica na Pandemia”. Em 2021 lançou a autobiografia intitulada “A vida marginal de Luana Rabetti – Entre linhas, folhas e tintas”.

Lunna Rabetti

Rakel Reis é rapper, MC, cantora e trancista. Iniciou seu legado na música aos 10 anos de idade cantando em igrejas. Encontrou uma maneira de compartilhar suas vivências e histórias do seu cotidiano de vida que identifica com a realidade de muitas mulheres pretas, periféricas e mães. A partir de então sua potente voz desbravou no rap nacional. Natural de Goiânia, cresceu nas ruas da periferia de Aparecida, hoje seu legado transcende vários estados. Seu primeiro grupo de rap foi Família Pobre Loko e, atualmente, está empenhada em construir sua carreira solo. Participou em músicas de vários Mc’s da cena do rap nacional e local. Em 2021, participou da cypher “R.U.A 10”, um projeto musical que envolveu grandes mulheres (MC’s) da cena do Hip Hop Nacional, o projeto foi encabeçado pela Produtora B.U.S.H.I.D.O do Rapper Nocivo Shomon. Em 2023, passou a integrar o projeto feminino “Gangsta e Poesias”, na Cypher “Silenciadas”. Rakel Reis vem preparando o seu primeiro trabalho solo (EP) que está em processo de finalização.

Rakel Reis

Sharylaine é rapper, compositora, cantora, arte educadora, produtora e ativista cultural, social e política, iniciou na cultura Hip Hop em 1985 através da “Nação Zulu”, uma das pioneiras gangues de break da época, e foi a primeira mulher (solo) a fazer registro fonográfico do estilo rap (música), em 1989. Carrega a marca de permanecer desde o início até a atualidade em atividade. Formou o primeiro grupo de rap feminino em 1986, “Rap Girl’s”, com a parceira CityLee. Recebeu com destaque, do MinC, o prêmio “Hip Hop 2010 – edição Preto Ghóez”, como “Personalidade da Cultura”. Sua música “Pioneiragem” emplacou em 2ª posição no ranking do programa “Planet Earth Planet Rap”, comandado por Chuck D (Public Enemy). Sharylaine é fundadora da “Femini Rappers”, “Minas da Rima” e “Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop”. Ao longo de seus 38 anos de carreira, seu legado transita do Samba, ao Rap, MPB e até no Reggae.

Sharylaine

Priscila Ioli é atriz e mestre em Teatro. Fundadora do Coletivo Amígdalas. Atua na Cia Estripulias Imagináveis. Criadora, juntamente com Thales Alves, do espetáculo “Verbo Mulher”, um monólogo feminista que aborda violências contra as mulheres.

Gangsta e Poesias: 10 minas que movimentam a cena rap e que você precisa conhecer
Priscilà ioli | Redes Sociais

Angela Maria é atriz e Mestre em Teatro, violinista, artista circense, mãe do Pawel, caipira, modelo, motociclista, atualmente ensaiando seu primeiro solo, que se chama: “A Viagem Esquecida”, com direção de Cuca Bollafi.

SERVIÇO

show
Gangsta e Poesias – cyphers “Não Me Pertence Mais” e “Silenciadas”
Com Tuca Lélis, Angela Maria, DJ Zemê, Dona Kelly, Dory de Oliveira, Janaina Jascone, Kelly Neriah, Lauren Priscila, Lunna Rabetti, Priscila Ioli, Rakel Reis e Sharylaine
Recomendação indicativa: a partir de 14 anos 
Quando: Dia 5/4, sábado, às 17h 
Local: Praça coberta 
Ingressos: Gratuito. Sem necessidade de ingressos.


Sesc Santo Amaro 
R. Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP)

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Última atualização em: 31 de março de 2025 às 1:28

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