Filipe Ret acaba de lançar seu sétimo álbum de estúdio, Nume, onde mergulha em um dos momentos mais maduros e pessoais de sua carreira.
Com uma estética sonora que transita por todas as fases da sua carreira, Ret opta por um caminho sem feats para buscar algo essencial, com ênfase na lírica e na musicalidade. O artista convida o público a ir na direção ao que ele define como seu “núcleo intocável e incorruptível. ”
O lançamento de Nume é uma realização da Som Livre, Elemess e Nadamal.
O próprio nome do álbum – Nume – carrega um significado potente. A palavra “nume” vem do latim e se refere a uma divindade ou poder sagrado. Para Filipe Ret, esse conceito não é apenas um título, mas a essência do que ele pretende comunicar com sua música. Nume é o fechamento de uma trilogia iniciada com Imaterial (2021) e seguida por Lume (2022).
Mais do que um álbum, Nume é uma declaração de princípios, um manifesto que sintetiza a sua visão do mundo e de si mesmo. Desde a primeira faixa, “Da Onde Eu Venho”, até o encerramento, “Tua Fé”, o lirismo, o boombap e o trap aqui são alinhados com um propósito maior: expressar o que significa, para o artista, ter chegado à plenitude, como parte de algo divino e humano ao mesmo tempo.
Na construção sonora de Nume, Ret trabalhou com três beatmakers que marcam diferentes fases de sua carreira. MãoLee, parceiro de longa data, que o acompanhou no começo, se reuniu ao projeto, junto com Dallass, parceiro mais recente, e Marquinho no Beat. Essa combinação de produtores permite que Nume explore uma ampla gama de sonoridades, passeando entre o boombap e o trap, com letras e batidas que refletem as diferentes facetas de Ret.