Dani Mã aponta para consciência ecológica com “Pra Peixe”, single de seu próximo álbum

Cantor lança nova música em feat com Armandinho Macedo, na primeira música de ‘Arquitetando o Caos’, seu mais novo disco
Consciência ecológica, estímulo social e guitarra baiana nadam de braçadas em Pra Peixe, novo single de Dani Mã

Ligado com as emergências ambientas, nesta segunda, 16 de setembro, Dani Mã lança o single “Pra Peixe”. Impactado pelas manchas de óleo surgidas no litoral brasileiro, o artista baiano, filho de Iemanjá (orixá das águas salgadas), sentiu a necessidade de manifestar sua revolta em sua arte. 


“Compartilhando esse sentimento com meu amigo Filipe Lorenzo,  também artista baiano, a música veio, como sempre vem quando se está à flor da pele”, relata Dani Mã.

Assim nasceu a canção Pra Peixe – uma letra que extrapola o próprio episódio lamentável que a inspirou para desaguar numa luta mais ampla, atenta e preocupada com o meio ambiente e uma certa crueza da humanidade.

A música foi gravada em um feat com uma lenda da guitarra baiana e do carnaval brasileiro: Armandinho Macedo, fundador da banda A Cor do Som e filho de Osmar Macedo, um dos inventores do trio elétrico.

“Eu organizava um evento chamado Festa Excêntrica, que homenageava artistas que são considerados excêntricos da música brasileira. Fizemos uma homenagem à banda A Cor do Som e, a partir daí, eu e Armandinho nos aproximamos muito”, relembra.

A nova canção é o primeiro single de ‘Arquitetando o Caos’, novo álbum de Dani Mã. O trabalho renova a marca autoral, enigmática e vanguardista do cantor e compositor, que está em seu quinto disco. ‘Arquitetando o Caos’ vai ser lançado em outubro deste ano.

Além da preocupação ambiental, as faixas trazem temas como questionamentos à revolução digital e elogio à capacidade humana de se organizar pelo afeto – além de uma mensagem constante da defesa de utopias e da força criadora pelo caos.

“Meu desejo é instrumentalizar a esperança pelo afeto e pela empatia. Não é uma utopia louca. Minha arma é uma caneta e o que consigo fazer por meio dela são canções que expõem uma série de dificuldades, mas apresentam esperanças de mudança. O som é pra frente, swingado e assim, tá longe de ser um álbum deprê. Mas também não fiz um álbum sem provocações. Eu flutuo nesse espaço, me permitindo ser vulnerável, para conseguir me comunicar e tocar o outro”, sintetiza.

Última atualização em: 16 de setembro de 2024 às 18:27

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