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Após 28 anos, Vôlei de Praia feminino do Brasil volta ao topo da olimpíada com o ouro de Ana Patrícia e Duda

Após 28 anos, Vôlei de Praia feminino do Brasil volta ao topo da olimpíada com o ouro de Ana Patrícia e Duda

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O dia 9 de agosto segue medalhando o Brasil. Após 28 anos, Vôlei de Praia feminino do Brasil volta ao topo da olimpíada com o ouro de Ana Patrícia e Duda.

No primeiro set, as brasileiras viraram uma vantagem de 5 pontos abertos pelas canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson. a 0. Após perder dois set points, Ana Patrícia e Duda fecharam a parcial em 26 a 24.

No segundo set, as jogadoras brasileiras venciam por 10 a 8, mas uma sequência de erros abalou a dupla e as canadenses atropelaram por 21 a 12.

Com mais atenção e foco, Ana Patrícia e Duda aproveitaram todas as oportunidades, confirmando o título olímpico com 15 a 10 no tie break.

Ana Patrícia e Duda disputam final do vôlei de praia dos Jogos de Paris
Foto: Luiza Moraes/COB

Ana Patrícia nasceu em Espinosa, uma cidade de 30 mil habitantes no interior de Minas Gerais. A altura de 1,94 m era motivo de bullying das crianças de sua idade, mas o vôlei mostrou que ela acharia lugar para ser quem é. “O esporte apareceu na minha vida e, literalmente, me salvou. Eu sofria muito bullying, me achava inferior às pessoas porque eu era alta e recebia muitos xingamentos. Quando eu descobri o esporte, eu falei: ‘Poxa, eu sou boa nisso aqui, então eu sirvo pra alguma coisa’. Acho que matou um pouquinho essa coisa na minha cabeça que o bullying fazia de me inferiorizar, de não entender como ia ser a minha vida. E a partir do momento que eu conheci o esporte, ele passou a ser o amor da minha vida. Fiz futebol, fiz handbol, fiz natação, joguei peteca.”, contou durante os Jogos de Paris.

Ana Patrícia festeja ponto pelo Brasil
Ana Patrícia festeja ponto pelo BrasilFoto: Luiza Moraes/COB.

Filha de ex-jogadora e técnica de vôlei, Duda começou na modalidade aos 9 anos, desenvolvendo talento desde nova. “Sempre entrei em quadra no intuito de me divertir, não chegava a sentir uma pressão propriamente. Acreditava que o que tinha que acontecer, aconteceria e seria fruto de muito trabalho. Aconteceu tudo tão rápido, e eu jogava na base mais solta, me divertindo. Nos mundiais que ganhei era assim, me divertia em quadra, não era um peso. As oportunidades de jogar apareciam e eu aproveitava da melhor forma”, declarou ao site do COB.

Ana Patrícia e Duda despacham canadenses e levam o ouro no vôlei de praia olímpico
Foto: Luiza Moraes/COB

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Última atualização em: 13 de agosto de 2024 às 0:30

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