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Projeto Escola Cria leva cultura afro-brasileira para ambientes educacionais

Iniciativa atualmente acontece em Niterói, no Rio de Janeiro
Projeto Escola Cria leva cultura afro-brasileira para ambientes educacionais

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O projeto “Escola Cria” tem como objetivo levar cultura afro-brasileira para escolas públicas, promovendo oficinas e vivências com alunos e professores. Começando por Niterói, na região metropolitana do Rio, a iniciativa promoveu oficinas de capoeira angola, samba de roda e cantos e ritmos afro-brasileiros em três escolas do município durante um trimestre.

A Escola Cria foi idealizada pela arte-educadora e capoeirista Flávia Marina e utiliza as tradições afro-brasileiras como instrumento para promover a inclusão e valorizar cada corpo e potencialidade de maneira singular.

“A Escola Cria tem como objetivo levar Mestras e Mestres da cultura afro-brasileira para escolas públicas”, explica Flávia. “Essa iniciativa busca o desenvolvimento cognitivo das crianças por meio do corpo e das interações sociais lúdicas, ao mesmo tempo em que promove a valorização da autoestima das crianças, especialmente as negras, ao proporcionar conexões emocionais sobre sua cultura e história. Além disso, esta edição teve o objetivo de mostrar que as culturas são moldáveis, disponíveis, acessíveis e potencializadoras de diferentes corpos e expressões.”, completa.

Projeto Escola Cria leva cultura afro-brasileira para ambientes educacionais
Mestra Janete na Pestalozzi (Crédito: Carol Spork)


As instituições envolvidas foram as Unidades Municipais de Educação Infantil Profa. Nina Rita Torres e Antônio Vieira da Rocha, e o Centro Experimental Helena Antipoff mantido pela Associação Pestalozzi de Niterói, dedicado a crianças e jovens com deficiência intelectual, que se destacou no projeto. Os profissionais de ensino já reconhecem a importância de atividades assim para a vida acadêmica.

“A chegada da Escola Cria na Pestalozzi de Niterói foi motivo de muita alegria para os alunos matriculados na nossa unidade de educação básica da instituição. Oportunizar a expressão corporal de cada um deles através da música e da cultura popular pôde, mais uma vez, mostrar que, apesar das dificuldades físicas e/ou intelectuais que as pessoas possam apresentar, o corpo fala, o corpo se expressa, o corpo grita, o corpo se movimenta de várias formas e possibilidades. Vivenciar esta premissa na prática das oficinas oferecidas por este projeto nos encheu de orgulho e gratidão”, comenta Lillian Cardozo, Pedagoga e Coordenadora Técnica Administrativa da Associação Pestalozzi de Niterói.

As atividades foram lideradas por Mestres da Cultura Afro-Brasileira: Mestre Matinho, Mestra Janete Góes e Mestra Cristina Nascimento. E a inclusão também se faz presente no corpo de arte-educadores. Tanto a Mestra Janete Góes, mãe de uma criança com síndrome de Down, quanto o mestre Matinho, portador de uma deficiência motora, encontraram na prática do samba e da capoeira um espaço de valorização, pertencimento, protagonismo e fortalecimento de suas identidades.

Este projeto foi realizado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo.

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Última atualização em: 29 de agosto de 2024 às 11:25

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