“Investigar a escrita do corpo e a noção de reterritorialização para o corpo negro”. Através deste olhar, Aiê Antônio, Stefani Bohatir, ABéssa, Jaime Branco e Ossaiê, artistas da performance, dança e teatro, criaram as coreografias do projeto “Afrografias do Corpo- Teletransportes de imaginários em fuga.”, que realizará seis apresentações na capital paulista até o final de junho. O trabalho traz as linguagens da performance, da dança e a fricção com a iluminação enquanto um elemento cênico constituinte. As performances foram divididas em Dia *1 e Dia *2, sendo que, em cada dia, serão apresentadas três performances diferentes. O projeto foi contemplado pela 20ª edição do programa VAI — Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo.
As apresentações finais serão dia 29 e 30/06, em diferentes espaços da capital (confira serviço abaixo).
Nós, brincando entre o passado e o futuro enquanto manejamos o presente, não arqueamos o corpo para alcançar longas distâncias. É sobre atravessar o tempo a partir do próprio corpo negro, como um desenho no espaço, uma fome, um desejo, coreografia ritualizada que nos ergue para um futuro outro, onde existimos para além das estrelas. Seis atos performativos, seis coreografias fantásticas, que tornam visível, grafando e afrografando a ação de ser, sem mais estar refém do aqui.
Serviço
“Afrografias do Corpo – Teletransportes de imaginários em fuga”
Com Núcleo Ngonge
Serão 6 apresentações ainda por fechar com os espaços.
Indicação: Livre
SÁB 29/06
19h
CRD – Centro de Referência da Dança
Sala Plural
Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/n, Praça Ramos de Azevedo – Centro Histórico de São Paulo-SP.
DOM 30/06
19h30
CC PENHA – Centro Cultural da Penha
Largo do Rosário, 20 – Penha de França, São Paulo – SP.