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O espetáculo infantil “Quizumba” revive a história de artistas negros da palhaçaria

De maneira lúdica, divertida e poética, o espetáculo dialoga com todas as idades, das crianças aos adultos
Com um repertório que inclui cenas de palhaçaria, manipulação de bonecos e músicas, com magia, mistério e eventos sobrenaturais, essa dramatúrgica vislumbra dizer às crianças que as histórias não acabam, que nada se encerra, que os passos dos nossos ancestrais são uma extensão dos nossos próprios passos

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O espetáculo infantil Quizumba, da Indômita Cia de Circo e Teatro, terá sete apresentações incluídas na programação do Circuito Municipal de Cultura 2024, da Cidade de São Paulo. Criada no ano de 2016 por Loi Lima, a cia tem como compromisso criar espetáculos que dialoguem com as infâncias negras, criando paradigmas de representatividade e fomentando o pensamento antirracista em crianças e adultos brancos.

O espetáculo é um convite para um mergulho na história e contribuição de artistas negros que fizerem parte da construção do circo brasileiro, homens e mulheres, que desconhecidos por muitos, abriram caminhos para que outros artistas negros pudessem protagonizar a cena, como é o caso da palhaça Ursa Maior, que ocupa a cena apresentando numeros autorais juntamente com Solange, uma Capivara de
estimação com quem divide o show.


Criada no ano de 2016 por Loi Lima
Quizumba | Crédito: Ricardo Avellar

De maneira lúdica, divertida e poética, o espetáculo dialoga com todas as idades, das crianças aos adultos, uma vez que apresenta o caminho de volta, aquele de encontro à ancestralidade e de encontro aos que vieram antes, como Benjamin de Oliveira, João Alves, Marina de Oliveira e Maria Eliza Alves.

O nome do espetáculo, Quizumba, busca fazer um contraponto à marginalização das religiões afro-brasileiras. Pois, assim como em um de seus significados de origem Kimbundo, falado em alguns países do continente africano. Quizumba é o emaranhado de muitas pessoas, essa confusão boa entre o ontem e o hoje. “Quizumba é um organismo vivo e em desenvolvimento, assim como eu própria”, enfatiza Loi Lima.

Com um repertório que inclui cenas de palhaçaria, manipulação de bonecos e músicas, com magia, mistério e eventos sobrenaturais, essa dramatúrgica vislumbra dizer às crianças que as histórias não acabam, que nada se encerra, que os passos dos nossos ancestrais são uma extensão dos nossos próprios passos, que a vida é circular e que o mais velho segura na mão do mais novo, e por isso iniciamos e encerramos dizendo que nada tem fim, e que ali no circo e na vida é tudo começo,
meio e começo.

SERVIÇO

Circulação Quizumba

Maio
03 de maio às 16h – Casa de Cultura Santo Amaro – Júlio Guerra
11 de maio às 10h – Casa de Cultura Municipal M’Boi Mirim
21 de maio às 15h – Centro Cultural Santo Amaro – Júlio Guerra
26 de maio às 17h – Casa de Cultura Municipal do Hip Hop – Sul
29 de maio às 10h – Centro Cultural Tendal da Lapa

Entrada gratuita
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos

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Última atualização em: 24 de abril de 2024 às 12:05

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