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Museu das Favelas terá nova sede na região do Pateo do Collegio, região emblemática de São Paulo

Instituição continuará preservando a cultura das favelas com exposições itinerantes e parcerias culturais; a reabertura acontecerá em novembro com nova mostra

O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, será transferido, em novembro, para a região do Pateo do Collegio, no Centro Histórico da capital paulista, reabrindo ao público com a exposição principal do Museu. A mudança estratégica para um espaço de grande circulação e oferta de equipamentos culturais e turísticos busca fortalecer a promoção e preservação do patrimônio cultural das favelas e atender ao Projeto do Centro Administrativo do Governo, com a transferência de órgãos estaduais para a região do Campos Elíseos.

O Museu fechou temporariamente em 26 de agosto para a entrega do prédio à Secretaria de Justiça e Cidadania. Até lá, segue com sua programação, com destaque para grandes eventos.

Após este período, ainda em 2024, o Museu manterá atividades extramuros em parceria com outras instituições culturais, além da continuidade das exposições itinerantes. A mostra “Favela em Fluxo”, que no último dia 1º teve abertura no Centro Cultural Solar Ferrão, em Salvador, segue em cartaz até o dia 15/09, e em seguida desembarca no Rio de Janeiro, com abertura em outubro, no Museu da Maré. Outra itinerância é “Favela é Giro”, que tem sua abertura no dia 29/08 em Goiânia, no Centro Cultural Octo Marques, em cartaz até 2 de outubro, quando segue para Vitória. Ambas encerram a experiência na nova sede do Museu das Favelas.

Museu das Favelas terá nova sede na região do Pateo do Collegio, região emblemática de São Paulo
Museu das Favelas na antiga sede do Campos Elíseos

“A mudança do Museu das Favelas para o Centro Histórico de São Paulo é um marco significativo. A nova localização não só fortalece a promoção e preservação do patrimônio cultural das favelas, mas também integra o museu ao coração cultural da cidade. Além disso, a transferência de órgãos estaduais para a região do Campos Elíseos reflete nosso compromisso com a revitalização urbana e a descentralização administrativa, beneficiando a população com maior acesso a serviços e à cultura”, pontuou a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marília Marton.

A mudança “é um importante movimento no sentido de facilitar o acesso da população ao equipamento cultural, além de fortalecer e amplificar tudo o que é produzido pelo Museu, fazendo com que a programação atinja cada vez mais pessoas”, afirma o Ricardo Piquet, Diretor-Geral do IDG. Para Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas: “o Museu passa a compor um grande complexo cultural e oportunamente vai se posicionar como um espaço referência nas artes produzidas nas favelas”, destaca

Aniversário de dois anos

Em novembro de 2024, o Museu comemora seu segundo ano de operação, já tendo recebido mais de 90 mil visitantes, sendo cerca de 11 mil estudantes da rede pública e particular de ensino. E, ainda, 12 exposições de arte das favelas e periferias em âmbito nacional foram apresentadas à população de São Paulo e do país, em formatos virtuais, itinerantes e temporárias, além de mais de 110 ações como cursos, palestras, formações e lançamentos de livros de artistas pretos e periféricos.

 

Última atualização em: 5 de setembro de 2024 às 18:15

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