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“Chiquinha Gonzaga: eu quero passar”: Recital cênico inédito aborda a trajetória revolucionária da musicista lendária

Inspirado na trajetória de uma das figuras mais significativas da música brasileira, o recital cênico “Chiquinha Gonzaga: eu quero passar”

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Inspirado na trajetória de uma das figuras mais significativas da música brasileira, o recital cênico “Chiquinha Gonzaga: eu quero passar”, realiza circulação em espaços do Sesc/RJ a partir de 30 de março, e apresentação extra no Centro da Música Carioca Artur da Távola. A montagem é uma celebração à trajetória revolucionária da musicista que lançou a primeira marchinha de Carnaval no Brasil.

Com interpretação de Raquel Paixão, direção cênica de Elisa Lucinda e direção musical de Maria Teresa Madeira, a obra apresenta um repertório exclusivamente composto por Chiquinha Gonzaga, em um diálogo sensível entre música e teatro. Raquel Paixão interpreta a personagem, revelando curiosidades e momentos decisivos da sua caminhada feminista e abolicionista. 

Ao longo do recital, o público é convidado a revisitar a história de Chiquinha, não apenas como uma artista de vanguarda, mas também como uma mulher negra em um Brasil marcado por desafios sociais e raciais. A pianista compartilha suas próprias vivências como mulher e artista negra, refletindo sobre a importância de dar visibilidade a essas narrativas no contexto da música clássica.

“A música de Chiquinha Gonzaga sempre esteve presente em minha vida. Tenho formação em música clássica, com bacharelado, mestrado e especialização em piano. Nesse ambiente, sempre tive na memória músicas como Corta-Jaca, Plangente, Lua Branca, além da marchinha de carnaval Ô Abre Alas, que faz parte do nosso universo cultural”, compartilha Raquel Paixão.

Inspirado na trajetória de uma das figuras mais significativas da música brasileira, o recital cênico “Chiquinha Gonzaga: eu quero passar”

A diretora cênica e multiartista, Elisa Lucinda, reforça que o objetivo do recital cênico é o de promover o acesso à obra e biografia da compositora, explorando seu repertório musical e o conectando às diferentes fases de sua vida. Além disso, também investiga o contexto social carioca em que a compositora esteve inserida, através de análise das obras de teatro e música onde a maestra esteve presente como autora e colaboradora.

“O Brasil não tem produzido no seu imaginário a imagem da Chiquinha Gonzaga negra e o recorte que ela foi uma feminista, uma revolucionária, filha de uma mulher negra, teve que casar escondida com seu pai porque ele era burguês e ela negra. Essas questões que nunca foram problematizadas nas produções que ela não foi representada como negra”, pontua Elisa.

Raquel Paixão revela ainda que sempre soube que Chiquinha Gonzaga foi a primeira musicista profissional do Brasil, em um tempo em que o estudo do piano para mulheres limitava-se às habilidades domésticas, voltadas para a recreação familiar. No entanto, que Chiquinha Gonzaga, assim como ela, tinha uma mãe negra, foi uma descoberta tardia.

“Como pianista negra, sempre me senti isolada no universo da música clássica, pois havia poucas mulheres negras nas quais eu pudesse me espelhar. Quando descobri a negritude de Chiquinha Gonzaga, isso despertou em mim um forte sentimento de pertencimento. Meu desejo é que, com este espetáculo, eu consiga inspirar novas gerações de pianistas, utilizando a música e a figura de Chiquinha como referência”, celebra a artista.

SERVIÇOS

Espetáculo Chiquinha Gonzaga: eu quero passar

30 de março, às 11 horas – Centro da Música Carioca Artur da Távola – Rua Conde de Bonfim, 824 – Tijuca, Rio de Janeiro

link de vendas: https://bit.ly/ingresso_chiquinhagonzaga

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Última atualização em: 31 de março de 2025 às 1:29

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