Publicidade

80 anos da morte de Mário de Andrade

Mário de Andrade foi um dos principais nomes do modernismo brasileiro. Escritor, poeta e crítico literário, marcou a história da cultura nacional com obras inovadoras e sua atuação na Semana de Arte Moderna de 1922.

Publicidade

Mário de Andrade foi um dos principais nomes do modernismo brasileiro. Escritor, poeta e crítico literário, marcou a história da cultura nacional com obras inovadoras e sua atuação na Semana de Arte Moderna de 1922.

Formado pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, iniciou sua carreira como pianista e professor. Seu primeiro livro de poemas, chamado “Há uma gota de sangue em cada poema”, publicado em 1917, ainda seguia a estética parnasiana. No mesmo período, aproximou-se de artistas como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, tornando-se um dos articuladores do modernismo no Brasil.

Em 1922, lançou “Pauliceia Desvairada”, obra que rompeu com padrões literários da época e consolidou sua influência. Mais tarde, em 1926, publicou “Macunaíma”, considerado um marco da literatura nacional por sua linguagem inovadora e representação da diversidade cultural brasileira. Além da escrita, Mário teve papel essencial na criação do Departamento de Cultura de São Paulo, desenvolvendo projetos pioneiros de preservação da memória e do folclore nacional.

Sua antiga residência, a Casa Mário de Andrade, localizada na Barra Funda, é hoje um espaço cultural dedicado à preservação de sua obra. O local abriga documentos, manuscritos e objetos pessoais do modernista, além de exposições e atividades sobre literatura e cultura brasileira.


 

Para a historiadora Viviane Comunale, manter viva a memória do escritor é essencial para a compreensão da identidade cultural do país. “Mário não foi apenas um escritor, mas um pensador que revolucionou a forma como vemos e valorizamos nossa cultura popular”, destaca.

Mário de Andrade faleceu em 25 de fevereiro de 1945, aos 51 anos, vítima de um infarto. Seu sepultamento foi realizado no Cemitério da Consolação. Além do modernista, o local abriga os túmulos de seus colegas, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade.

O túmulo de Mário de Andrade pode ser visitado gratuitamente. A Consolare, concessionária que administra o local, organiza visitas mediadas que proporcionam uma imersão na história e na arte tumular do cemitério.

Francivaldo Gomes, conhecido como Popó e mediador das visitas semanais, explica: “Mário de Andrade não foi apenas um escritor, mas um guardião da cultura brasileira. Caminhar pelo cemitério da Consolação e saber que aqui a sua história é preservada, é muito importante para a história do Brasil.”

Visitação mediada

Para quem deseja conhecer mais sobre este e outros túmulos históricos, o Cemitério da Consolação oferece visitas mediadas:

Onde: Cemitério da Consolação (R. da Consolação, 1660 – Consolação, São Paulo).

Visitas guiadas: todas as segundas-feiras, às 14h, com mediação de Francivaldo Gomes (Popó), que há mais de 20 anos conduz esse passeio pelo cemitério. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na plataforma Sympla.

Passeio noturno: ocorre uma sexta-feira por mês, incluindo uma parada no túmulo de Mário de Andrade. A visita é conduzida por Thiago de Souza, do projeto O Que Te Assombra?, e pela historiadora Viviane Comunale. As inscrições são gratuitas e divulgadas no perfil oficial do projeto no Instagram.

Publicidade

Última atualização em: 21 de fevereiro de 2025 às 16:47

Compartilhe :

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

Deixe um comentário

Área para Anúncios

Seus anúncios aqui (área 365 x 300)

Publicidade

Matérias Relacionadas

Se inscreva na nossa Newsletter 🔥

Receba semanalmente no seu e-mail as notícias e destaques que estão em alta no nosso portal

Categorias

Publicidade

Links Patrocinados