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Lab Quilombola: Projeto que une artistas negros da cultura digital e mestres quilombolas prorroga inscrições até 31 de julho

Conectando a sabedoria ancestral de mestras quilombolas e a criatividade de nomes contemporâneos, projeto que visa o desenvolvimento de obras artísticas afrofuturistas
Lab Quilombola: Projeto que une artistas negros da cultura digital e mestra quilombola prorroga inscrições até 31 de julho

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O Lab Quilombola, projeto interessados em unir saberes quilombolas com a expertise de artistas negros multilinguagem da cultura digital, estendeu o prazo de inscrições para o dia 31 de julho de 2024. A iniciativa produzida pela Maranha vai selecionar 3 artistas para desenvolver, em conjunto com uma mestra que está em territórios quilombolas do Estado de São Paulo, um projeto totalmente inédito. Cada artista receberá um suporte financeiro de R$11.000,00 para desenvolver seu projeto, incluindo uma Bolsa residência e Bolsa criação

O Lab Quilombola visa fortalecer a memória coletiva dos quilombos brasileiros, conectando a complexidade cultural e identitária dos povos da diáspora africana com as tecnologias contemporâneas. Três mestras quilombolas especializadas em diversos saberes, receberam destaque na seleção, que ocorreu em quilombos rurais de São Paulo com o auxílio de pesquisa e articuladores locais. O projeto conta com diversos momentos, incluindo a residência artística Hacklab, o evento de exposição das obras fruto desse encontro (Openlab), a produção de uma websérie de 3 episódios e uma plataforma web.

Durante o projeto, cada artista selecionado se encontrará com um mestre quilombola em um formato de Hacklab, explorando novas possibilidades através do diálogo entre ancestralidade e tecnologia. Os resultados desses encontros serão documentados em uma websérie afrofuturista. O tema afrofuturismo tem sido muito evocado nos últimos anos. De filmes como Pantera Negra a séries animadas como Iwájú e Kizazi Moto: Geração de Fogo até livros como O Último Ancestral, as narrativas afrofuturistas tem ganhado território, se tornando ferramenta importante para a contação de histórias pretas para uma nova geração.

Fotogrametria de Dona Dalva tocando caixa | Divulgação

André Anastácio, artista plástico e mestres em artes visuais (UFRJ-EBA) e um dos idealizadores, destaca que o Lab Quilombola busca posicionar o povo negro no centro das visões de futuro, desafiando narrativas colonizadoras através do afrofuturismo.O projeto representa também uma ferramenta de ação afirmativa, uma vez que irá promover o intercâmbio cultural e a divulgação de narrativas quilombolas, pauta fundamental para compreender a cultura negra no Brasil.

“O Ifá traz essa importância do novo vir do velho e o velho virar novo, para não sucumbirem ao esquecimento, por isso este encontro atribui potência tanto para artistas negras(os) que acessam conhecimentos ancestrais, quanto para as mestras quilombolas que descobrem novos contornos e possibilidades de vivência desses saberes. O Futuro nesse caso é o alvo em um horizonte distante e esse encontro é como um arco e flecha, que puxa para trás para impulsionar a flecha para frente”, pontua André Anastácio sobre o Lab.

Com o apoio de mediadores, os encontros entre mestres quilombolas e artistas da cultura digital não apenas promovem a troca de saberes, mas também oferecem oficinas para os quilombolas, compartilhando conhecimentos tecnológicos relevantes. Ao final do projeto, acontecerá o momento “Openlab” em São Paulo, em que serão apresentados os resultados dessas colaborações, visando expandir essa rede de conexões e inspirações para futuros projetos. Neste momento, além de rodas de conversas e partilhas sobre os processos, as mestras quilombolas também irão promover oficinas compartilhando sobre suas tecnologias ancestrais e seus conhecimentos.

Informações para inscrição

Clique aqui para preencher o formulário

Período: De 28 de junho até 31 de julho – PRAZO PRORROGADO

Análise e Curadoria: 09 de agosto de 2024

Divulgação dos selecionados: 16 de agosto de 2024

Sobre Lab Quilombola

O Lab Quilombola é um laboratório inovador que busca conectar a complexidade cultural e identitária dos povos da diáspora africana com a cultura digital e as tecnologias contemporâneas. O projeto representa um passo significativo na construção de futuros afrocentrados, reimaginando histórias pretas através da interseção entre passado, presente e aspirações para o futuro. (Saiba mais sobre o projeto)

Sobre a Maranha

A Maranha se notabiliza por produzir narrativas sobre temas relevantes e urgentes para o Brasil, unindo forma e conteúdo de maneira singular dentro da produção audiovisual brasileira. O Lab Quilombola tem sua semente plantada em 2015, quando a produtora realizou o curta Guardiões de Santa Rosa, exibido no Canal Futura. Foi quando se estreitou o laço da produtora com a comunidade quilombola Santa Rosa dos Pretos, no Maranhão, culminando no ano seguinte com o lançamento do longa-metragem Crioula Reinado, criado a partir de um processo amplo de pesquisa e co-criação com as comunidades quilombolas Santa Rosa dos Pretos/MA, Matição/MG e comunidades reinadeiras de Oliveiras/MG e Juatuba/MG.

A produtora existe há mais de 12 anos, desenvolvendo projetos autorais junto a diversas organizações do terceiro setor comprometidas com a construção de uma sociedade com mais equidade e com marcas com propósito social. Atua em rede a partir de um olhar colaborativo e diverso. Mobilizando uma equipe de diferentes talentos a cada projeto, contemplando a diversidade de gêneros, raças e territórios do nosso país. Suas produções priorizam a visibilidade de narrativas que melhoram a qualidade de vida brasileira.

Desde 2021, a Maranha desenvolve o projeto Travessias Desiguais, que inclui uma série audiovisual e podcast, realizado em parceria Fundação Tide Setubal e apoio da OAK Foundation, da Ford Foundation e do Itaú Cultural.

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Última atualização em: 24 de julho de 2024 às 11:10

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